sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Relembrando os tempos de "VAQUEIRO"

Depois de um bom papo com Tio Celso(91), Tio Edgar(quase77) e Edival(66) numa quarta-feira (29/12/2012) no escritório remanescente do Grupo Empresarial Vicente Martins, na Ribeira, bateu uma vontade danada de falar sobre a Fazenda Caieira, no Município de Riacho da Cruz, antes era Porta Alegre. Conheci os construtures da casa sede: Celso Martins Fernandes e Abigail Martins de Paiva. Naquela fazenda passei muitas férias escolares nos idos de 60/70. Para não me estender muito, coloco uma foto da época, onde aparecem: Aldo Martins (tio), Vovó Abigail, vovô Celso Martins, Maria Edite (minha mãe), Sande (meu irmão), Sandoval Martins (meu pai), tia Mundica e seu marido Franci Mafaldo. (observem detalhes da foto: calçada, espreguiçadeira, cadeiras de balanço e flores de nove-horas.
Na foto seguinte: estou com o amigo Paulinho Gurgel, morador da Fazenda São José (mun. de Umarizal). Nesse tempo as caçadas de marreca e galinha d´água eram diversão e nossa satisfação para nos fartar comendo-as torradas com muita nata. Nesses tempos nunca se ouvia falar de IBAMA, IDEMA, POLÍCIA AMBIENTAL, equilíbrio ecológico, preservação das espécies nativas, etc. Tudo era feito com permissão dos pais, proprietários, despreocupadamente com o destino da fauna do sertão nordestino.






Na foto abaixo, apresento um dos hobbies que faziam a gente ficar louco pelas férias na Fazenda Caieira, montar cavalo e passear entre os riachos, açudes e veredas. Também auxiliar os vaqueiros profissionais na tangida do gado prá dentro do curral. (detalhes: foto no pátio da Fazenda Caieira, cerca de pau-a-pique, pé de pinhas, arreios do animal e chapéu de vaqueiro.


















Esta última foto foi também no pátio da Fazenda Caieira. O cavalo (manga larga) era de meu avô. Poucos vi com características tão forte para vaqueirice. Muito bem tratado, o animal era motivo de ciúmes do meu avô (Celso) - nem todo "sujeito" podia montá-lo. Nessa época (anos 67/68) já estudava em Natal e a moda era "cabeludo" sem brinquinhos.



















Nesses tempos apanhava, nas moitas de mufumbo os ovos das guinés com Tio Augusto de Paiva, ouvia as histórias do meu avô Celso Martins Fernandes na sala da casa sede. Por volta das dez horas da manhã se comia uma gemada batida com todo o carinho por Vovó Abigail ou Tia Mundica. Isso tudo era antes do almoço. Também tinha uns papos sério com Tio Aldo sobre aviação e política.
Hoje a casa sede permanece, mas as pessoas que lá viveram e nela se incorporaram por tanto tempo é uma realidade que não podemos esquecer. Nessa memória desarrumada, acrescento o papo da calçada (essa onde estou sentado com dois burregos injeitados) no frescor da noitinha, sobre todos os assuntos: desde onças que visitavam o chiqueiro das ovelhas até a movimentação política no Estado do RN e no Brasil (outros chiqueiros).




Quem disser que não é bom lembrar do sertão (verdadeiro), certamente não viveu com a sensibilidade suficiente para se aperceber de sua beleza e riqueza de bens humanos.




Quando a saudade bater de novo, eu conto mais...

sábado, 12 de novembro de 2011

Advinhem quem são ?



Para ajudar: uma dessa crianças é da Marinha do Brasil, outra é da POTIGÁS e outra é analista do Banco do Brasil?
Quem são?????.....Tchan, tchan, tchan, tchaaaaannn...

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

DIA 11 de 11 de 2011!

Um dia especial quanto as coincidências numéricas. Só isso, o mais tudo como os outros.
Uns nascem, outros morrem, a maré enche, seca, a terra gira, folhas nascem, folhas caem, botôes de flores se abrem, flores se fecham, murcham e caem. Muitas polinizações, e fecundações e nós continuamos com essa besteira repetitiva de café, almoço e jantar... e os outros como estão se virando neste dia 11 de novembro de 2011?
O certo é que para os que continuam respirando o ar do planeta o mundo não acabou. Sigamos em frente!

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Dia 05 de outubro - ANIVERSÁRIO Sr. RAUL

Certamente se tivéssemos a presença do Sr. Raul aqui entre nós esse dia não seria uma quarta-feira qualquer, teríamos uma presença marcante para a família e amigos.
Cabra bom, que serviu ao exército brasileiro "a bem da chepa"!
Por falar em cabra, seu Raul sabia comer uma fuçura de bode como ninguém. Falava sempre que o pai dele - Clementino Ataíde (paraibano) dizia para os filhos: "menino não coma isso não, pois isso (fuçura) deixa a pessoa rude". Esse argumento era usado para não permitir compartilhar com os filhos e parentes a comilança da "fuçura" - desmiolava a cabeça e comia tudo com farofa, sozinho.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

São Seridó Amado

Por João da Mata














Moxotó, camará, catingueira
Sustentam a vida
A chuva desperta a terra num
Odor de zimbro e chumbo
Meu sertão caritó
Serra Negra, Acari.
Caicó e Jardim do Seridó
Tomas- o filho – cronista
De homens-ferros,
Cachimbos, galegos
Judeus e Portugueses
A rede suspende a vida – letargia -morte
Meu avô morreu de cezão aos 33 anos
O bisavô mestre-escola
Minha avó dormia só uma madorna e
Faleceu de arteriosclerose.
Mamãe solidão
Vivendo estamos doendo
Não há fim para essa lembrança.
Engenho torto
Açúcar o sangue
Chouriço espécie
O sol a carne
Queijo de coalho e lingüiça
Fu-deu? Não, não foi Deus
Ninguém entende
Sefus gões
Quadrivium
Guerra – o Padre
Sant´anna; ensina
esse menino!


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

PRECISA SER NORDESTINO PARA CONHECER ESSAS DOENÇAS

Certamente nossos amigos que atuam diariamente nos PSF (Programa Saúde da Família) necessitam empregar esse código a cada atendimento.

CDN- CÓDIGO DE DOENÇAS DE NORDESTINO:
Foi publicado recentemente pela “Associação Brasileira de Medicina Tropical” o novo código de doenças do nordestino (CDN), código que deverá orientar o trabalho médico nessa região do país. Segue abaixo algumas das doenças catalogadas. Se você tem o sintoma de alguma delas, procure imediatamente o seu médico.



ÁGUA NAS JUNTA
ÁGUA NAS PLEURA
ALGUEIRO(ou AIGUEIRO ou ARGUEIRO)
ALÔJO
AS LANDRA INCHADA (gânglios inchados)
BARRIGA FAROSA
BERRUGA
BICHEIRA
BODE
BOQUEIRA
BUCHO QUEBRADO
CACHINGAR
CADUQUICE
CALO SECO
CALOMBO
CAMPAINHA CAÍDA
CANSAÇO NO CORAÇÃO
CARNE TRIADA
CATARRO NOS PEITO
CESÃO
CHABOQUE DO JOELHO ARRANCADO
COBREIRO
COBREIRO DE PÉ
COCEIRA NAS VIRIA
CORPO MUÍDO
CORPO REIMOSO
CURUBA
DENTE PÔDI
DENTE QUÊRO
DESENCHAVIDO
2
DIFRUÇO
DIFRUÇO (resfriado)
DIRMITIDO (luxação )
DOENÇA DOS NERVO
DOR 1'DÓI (conjuntivite)
DOR DE VIADO
DOR NAS CADEIRA
DOR NAS COSTAS QUE RESPONDE NA PERNA
DOR NAS CRUZ
DOR NAS JUNTA
DOR NAS TÁUBA DOS QUEIXO
DOR NO ESPINHAÇO
DOR NO ESTOMBO
DOR NO MUCUMBÚ
DOR NO PÉ DA BARRIGA
DOR NOS GRUGUMI
DOR NOS QUARTO
DORMÊNCIA NUMA BANDA DO CORPO
EMPACHADO
ENTOJO
ESMORECIMENTO NO CORPO
ESPINHA CARNAL
ESPORÃO DE GALO
ESQUECIMENTO
ESQUENTAMENTO
ESTALICIDO
ESTOPOR
ESTOPOR CAIANO
FARNIZIM
FASTIO
FERVIÃO NO CORPO
FÍGO OFENDIDO(fígado doente)
FININHA
FRACO DOS NERVO
3
FRIEIRA
GASTURA
GÔGO
GÔTO INFLAMADO (dor de garganta)
IMPINGE
INFRAQUICIDA
ÍNGUA
INQUIZILA
INTALO
INTANGUIDA
INTUPIDO (passar dias sem defecar)
ISCOLIOSE
ISCURICIMENTO DE VISTA
ISPINHELA CAÍDA
JUÊI DISMANTELADO
JUÍZO INCRIZIADO
LUNDÚ
MAL JEITO NOS ESPINHAÇO
MARIA PRETA
MÔCO
MOLEIRA MOLE
MONDRONGO
MORRÓIDIA
MUCUIM
MUFUMBA
MURRINHA
NERVO TORTO
NÓ NAS TRIPA
OLHO DE PEIXE (verruga na planta do pé)
OMBRO DISMINTIDO
OS PEITO ABERTO
OS QUARTO ARRIADO
PÁ QUEBRADA

4
PANO BRANCO
PAPÊRA
PAPOCA D'ÁGUA
PAPOCA ROXA
PAPOQUINHA
PASSAMENTO
PÉ DISMINTIDO
PÉ DURMENTE (remédio pra curar é fazer uma cruz com cuspe em cima do pé. É "pei-bufe")
PÉ INCHADO
PEREBA
PILÔRA (BILÔRA)
PIRA
PITO FROUXO
QUEBRANTE
QUEBRANTO
QUEIMA NO ESTOMBO
QUIZILA
RACHADURA NOS PÉ
RAIO DO ESTOPOR
REMELA NO ZÓI
RESGUARDO
RUÇARA
SAPINHO
SAPIRANGA NOS ÓI
SETE COURO
SOLITÁRIA
SOLUÇO
TIRISSA
TISGA
TOSSE DE CACHORRO
TOSSE DE CACHORRO DOIDO
TRESSOL
UMA RUINDADE
UNHA FOFA
UNHEIRO
5
VAZAMENTO (CAGANEIRA)
VÊIA QUEBRADA
VENTO CAÍDO
VERMÊIA
VISTA CANSADA
XANHA
ZÓIO NUVIADO
ZOVIDO ESTOURADO
ZÔVO GÔRO
ZÔVO VIRADO
ZUMBIDO NOSZOVIDO

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

AMIGO

João Guimarães Rosa



"Ah, não; amigo, para mim, é diferente. Não é um ajuste de um dar serviço ao outro, e receber, e saírem por este mundo, barganhando ajudas, ainda que sendo com o fazer a injustiça dos demais. Amigo, para mim, é só isto: é a pessoa com quem a gente gosta de conversar, do igual o igual, desarmado. O de que um tira prazer de estar próximo. Só isto, quase; e os todos sacrifícios. Ou - amigo - é que a gente seja, mas sem precisar de saber o por quê é que é."

terça-feira, 23 de agosto de 2011

KOLINOS sentindo o peso...

Esta cria da Fazenda Sanharó, KOLINOS, já demonstra boa aptidão para campear gado e todos os demais serviços do vaqueiro na Fazenda.


Percebam a sagacidade deste animal, que foi amansado, inicialmente por Daniel e hoje está sendo tratado pelo amigo FOGUINHO que aparece na foto abaixo.






sábado, 13 de agosto de 2011

A Flor do Maracujá

Catulo da Paixão Cearense




Apois antonce
Eu lhes conto
A história que ouvi contá
A razão pruque nasce roxa
A frô do maracujá

Maracujá já foi branco
Eu posso inté lhe jurá
Mais branco que a caridade
Mais branco do que o lua

Quando as frô brotava nele
Lá pros confim do sertão
Maracujá parecia,
Um ninho de argodão

Mais, um dia...
Há muito tempo,
Num mês que inté não me lembro
Se foi maio...se foi junho
Se foi janeiro ou dezembro
Nosso Senhor Jesus Cristo
Foi condenado a morrê
Numa cruz, crucificado
Longe daqui, como quê

E havia junto da cruz
Aos pés de nosso Senhor
Um pé de maracujá
Carregadinho de frô

Pregaram Cristo a martelo
E ao ver tamanha crueza
A natureza inteirinha
Pôs-se a chorá de tristeza
Chorava o vento nos campo
Chorava as fôia e as ribeira
Sabiá tomem soluçava
Nos gáio da laranjeira
E o sangue de Jesus Cristo
Sangue pizado de dô
No pé do maracujá
Tingia todas as frô


quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Estamos na PRIMAVERA!

Registrei alguns instantes da vida natural nestes tempos de PRIMAVERA DO ANO 2011.







Direto do quintal da casa em NATAL/RN: A flor do maracujá "do mato" que produz uma pequena fruta com o mesmo cheiro e aparência do maracujá comum.



E as flores azuis do jardim de Rosalba.







Mas tem também as rosas com seu perfume e que perfume! Lamento que ainda não temos imagem associada com o sentido do olfato (imagem com odor) na internet. Mas quem sabe se em breve teremos a solução ?






segunda-feira, 8 de agosto de 2011

ENVELHECIMENTO ATIVO

Transcrevo a seguir um pequeno texto colhido no calendário "Folhinha do Coração de Jesus": "A juventude é desatino, a meia-idade é luta, e a velhice é saudade. Isso é a vida" - Benjamin Disraeli

A espressão "envelhecimento ativo" foi adotada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procurando transmitir uma visão mais abrangente do que a contida no conceito de envelhecimento bem-sucedido ou saudável. Envelhecimento ativo é o processo de otimização e segurança, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida a medida que as pessoas ficam mais velhas", define a OMS. O envelhecimento ativo tem como alvo tanto as pessoas quanto grupos populacionais, permitindo que as pessoas descubram o seu potencial ao longo do curso da vida e que participem da sociedade de acordo com as suas necessidades, desejos e capacidade; ao mesmo tempo propicia proteção, segurança e cuidados adequados quando necessários.

Vejam no vídeo "DIGNO ÓCIO" uma mostra do que pode ser entendido como ENVELHECIMENTO ATIVO:

domingo, 7 de agosto de 2011

PARABÉNS! Para a colega Michelle e seus pais.

Estou imaginando o caminho que você vai percorrer! Desde 1970 que vivenciei o ensino. E olha que era ensino noturno e de MATEMÁTICA, "o martírio" de muitos. Pegava os alunos já extenuados de um dia de trabalho no comércio do Alecrim para tentar fazê-los acompanhar raciocínios puramente abstratos, com a introdução dos números relativos (positivos e negativos), fracionários, para mais adiante concluir pelo conjunto numérico dos Racionais e Irracionais, que reunidos (operação de união entre conjuntos) formavam o conjunto dos REAIS.
Pois era mais ou menos assim que caminhava nessa estrada que você agora está pronta para iniciar. Desejo que você consiga vencer todas as dificuldades e com devotação consiga que seus alunos se superem, estimulando-os à reflexão, à emoção da apreendizagem e mais além à criatividade.
E quando alcançar os anos necessários para a aposentadoria, o seu melhor reconhecimento virá quando algum de seus pupilos disser: "AQUELA FOI MINHA MESTRA"

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Luis Gomes (crônica)



Maria Aparecida Fernandes Pascoal (Professora CIDINHA)

Bom dia minha princesa encantada! Bom dia meu pedacinho do céu, encravado no cume dessas terras altaneiras, banhado pela neblina característica desse período invernoso, porém aquecida pelo sol reluzente que fertiliza os seus campos e emana energia ao seu povo.

Ao despertar, nessa manhã de aniversário (06/07/2011), recebe chuvas de bênçãos e de graças advindas do nosso Criador, que nos concede o privilégio deste presente… E aqui se invertem os papeis, pois é o aniversariante que oferece dádivas e, para merecê-las, seus filhos se empenham na luta pela dignidade, pelo progresso e pelo desenvolvimento deste rincão que nasceu à sombra da fé, numa humilde capelinha, dedicada a excelsa padroeira senhora Santana, a Santana Gloriosa que recebe as nossas súplicas e nos acolhe com carinho maternal.


Tenho contigo Luis Gomes um caso de amor… A sua história se confunde com a minha, não só pelo fato de haver nascido nesse sagrado chão e pela feliz oportunidade de haver contribuído para a educação do seu povo, mas acima de tudo por ter sido em Luis Gomes que adquiri experiências novas, amadureci projetos de vida, que me condicionaram à orientação da minha família no caminho da ciência, da dignidade, da paz e da justiça.

Voltar a Luís Gomes é, como diz o cantor, rever os verdes campos do lugar, é sentir o cheiro do mato, da terra molhada, é saborear a pinha, o caju, a tapioca, o beiju, a rapadura, é caminhar a esmo pelas ruas e pelo mercado público nas feiras de domingo, é participar do novenário de Santana, é aprender nas homilias de Padre Osvaldo e de outros tantos inspirados sacerdotes, é admirar o show pirotécnico no pátio da igreja após a sagrada missa, é se entusiasmar nos leilões apregoados pelo mestre Tião, é se emocionar com os acordes retumbantes da nossa banda de música “Dr. Vicente Lopes”, é sorrir no reencontro com os amigos, filhos ausentes, compadres, comadres, afilhados, ex-alunos, colegas de profissão, com os populares... Voltar à minha terra é tudo isso, mas é também curtir as saudades, saudades de tantos momentos fotografados pela lente da emoção e que estão guardados num valoroso baú chamado coração.

Estar aqui é também ter saudades do futuro. É renovar as esperanças. É saber que as gerações de homens públicos e cidadãos de bem continuarão trilhando o caminho da ética, da fraternidade, da generosidade e do desenvolvimento. Luis Gomes, terra abençoada!
A você, a minha eterna gratidão e minha eterna saudade.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

É BARATINHO e FAZ BEM !

Os dez (10) mandamentos para prevenção da PRESSÃO ALTA:

1 - Meça a pressão pelo menos uma vez por ano (muitas farmácias oferece esse serviço grátis);

2 - Pratique atividades físicas todos os dias;

3 - Procure manter o seu peso ideal, evite a obesidade;

4 - Adote alimentação saudável: pouco sal, sem frituras e muitas frutas;

5 - Reduza o consumo de alcool. Se possível não ingerir bebidas alcoolicas;

6 - Abandone o cigarro;

7 - O tratamento é para a vida toda (continuadamente);

8 - Siga as orientações do seu médico ou profissional da saúde;

9 - Evite o estresse. Tenha tempo para a família, os amigos e o lazer;

10-Ame e procure ser amado.

(Orientações apresentadas na Folhinha do Sagrado Coração de Jesus; Seleção de Maria Aparecida Vital - Formiga/MG)

sexta-feira, 29 de julho de 2011

TENHA UM DIA FELIZ...

Carlos Drummond de Andrade

Desejo à você...
Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mal humor
Sábado com seu amor
Filme do Carlitos
Chope com os amigos
Crônica de Rubem Braga
Viver sem inimigos
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Música de Tom com letra de Chico
Frango caipira em pensão do interior
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Ver a banda passar
Noite de lua cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho
Sarar de resfriado Escrever um poema de amor
Que nunca será rasgado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender uma nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-sol na roça
Uma festa
Um violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Bater palmas de alegria
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar numa velha poltrona
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco
Bolero de Ravel
E muito carinho meu.


sexta-feira, 15 de julho de 2011

A CIDADE DE LUIS GOMES

Maria Aparecida Fernandes Pascoal (Professora Cidinha)

Luis Gomes − cujo nome é uma homenagem ao seu fundador, o Tenente Coronel Luis Gomes de Medeiros, natural de Caicó, que chegou a essa região, no ano de 1756, com o objetivo de edificar raízes e construir o futuro − recebeu como primeiro nome Serra do Senhor Bom Jesus. O seu escravo Jacó cuidou das primeiras plantações e da construção das primeiras e pequenas casas, dando, assim, inicio à povoação. Com o passar dos anos, os moradores da localidade decidiram homenagear o desbravador caicoense batizando a Serra de então com o nome de Luis Gomes. Em cinco de julho de 1890, por meio da Lei Nº 31, Luis Gomes foi emancipado do município de Pau dos Ferros e tornou-se município autônomo do Estado do Rio Grande do Norte. Luís Gomes tem uma área de 181,5 km² e uma altitude de 653m. A distância da sede do Município até a capital do Estado, Natal, é de 524 km.


Uma geração constrói as estradas por onde as outras trafegarão. Em Luís Gomes não foi diferente. Os primeiros moradores edificaram casinhas de sapê, trocavam produtos e mercadorias lançando os embriões de um vigoroso comércio futuro, cultivavam plantações, cujos cereais e frutos lhes serviam de alimentos, da pecuária extraíam produtos fundamentais para o seu sustento - especialmente o leite e a carne. Tudo isso marcou o inicio de uma história que hoje se concretiza sob a égide do progresso e do desenvolvimento. Parafraseando William Shakespeare pode-se dizer que “o tempo é algo que não volta atrás, por isso a persistência é o caminho do êxito. Faz-se necessário que plantemos o nosso jardim para decorar nossa alma... ao invés de esperar que alguém nos traga flores”.
Oh, Luís Gomes!
Orgulha-te da determinação e do caráter do teu povo!
Regozija-te, e agradece à Mãe Natureza, por tuas condições geográficas especiais e singulares, que te permitem revelar ao mundo a exuberância da tua fauna e flora, das tuas paisagens e dos teus poéticos e promissores horizontes. Algumas de tuas belezas, outrora tímidas e encobertas, como o Mirante, o Balneário do Riacho Relo e o Alto do Tambor, foram definitivamente descortinadas e hoje são uma realidade, são pontos de atração, de embevecimento, de orgulho, verdadeiros portais de progresso e desenvolvimento.
Luis Gomes por tradição é uma terra hospitaleira. A cidade escancara as suas portas, numa profusão contagiante de alegria e de júbilo para abraçar os seus filhos, seus admiradores e seus visitantes.
Oh, filhos desta terra!
Filhos que permanecem ligados a este rincão por um cordão umbilical que a força do tempo não destrói e faz com que, a cada temporada, todos voltem às suas origens para sentirem o frio encantador, o cheiro da terra, os pingos da chuva, o charme e o aconchego das manhãs e noites enevoadas; para verem a beleza das gotas de orvalho, do crepúsculo que suavemente faz adormecer o astro-rei, para verem o luar do nosso sertão, mas, sobretudo, para se confraternizarem com os seus familiares, amigos e conterrâneos e para receberem as bênçãos de sua padroeira Senhora Santana. Avante terra querida! O progresso é a tua sina!


Bom dia minha princesa encantada! Bom dia meu pedacinho do céu, encravado no cume dessas terras altaneiras, banhado pela neblina característica desse período invernoso, porém aquecida pelo sol reluzente que fertiliza os seus campos e emana energia ao seu povo.
Ao despertar, nessa manhã de aniversário, recebe chuvas de bênçãos e de graças advindas do nosso Criador, que nos concede o privilégio deste presente… E aqui se invertem os papeis, pois é o aniversariante que oferece dádivas e, para merecê-las, seus filhos se empenham na luta pela dignidade, pelo progresso e pelo desenvolvimento deste rincão que nasceu à sombra da fé, numa humilde capelinha, dedicada a excelsa padroeira senhora Santana, a Santana Gloriosa que recebe as nossas súplicas e nos acolhe com carinho maternal.
Tenho contigo Luis Gomes um caso de amor… A sua história se confunde com a minha, não só pelo fato de haver nascido nesse sagrado chão e pela feliz oportunidade de haver contribuído para a educação do seu povo, mas acima de tudo por ter sido em Luis Gomes que adquiri experiências novas, amadureci projetos de vida, que me condicionaram à orientação da minha família no caminho da ciência, da dignidade, da paz e da justiça.
Voltar a Luís Gomes é, como diz o cantor, rever os verdes campos do lugar, é sentir o cheiro do mato, da terra molhada, é saborear a pinha, o caju, a tapioca, o beju, a rapadura, é caminhar a esmo pelas ruas e pelo mercado público nas feiras de domingo, é participar do novenário de Santana, é aprender nas homilias de Padre Osvaldo e de outros tantos inspirados sacerdotes, é admirar o show pirotécnico no pátio da igreja após a sagrada missa, é se entusiasmar nos leilões apregoados pelo mestre Tião, é se emocionar com os acordes retumbantes da nossa banda de música “Dr. Vicente Lopes”, é sorrir no reencontro com os amigos, filhos ausentes, compadres, comadres, afilhados, ex-alunos, colegas de profissão, com os populares... Voltar à minha terra é tudo isso, mas é também curtir as saudades, saudades de tantos momentos fotografados pela lente da emoção e que estão guardados num valoroso baú chamado coração.
Estar aqui é também ter saudades do futuro. É renovar as esperanças. É saber que as gerações de homens públicos e cidadãos de bem continuarão trilhando o caminho da ética, da fraternidade, da generosidade e do desenvolvimento.
Luis Gomes, terra abençoada! A você, a minha eterna gratidão e minha eterna saudade

quinta-feira, 7 de julho de 2011

A ORAÇÃO DE JULHO

Frei Walter Hugo de Almeida, OFM


Coração Sagrado de Jesus, estamos na era da Ciência, da Tecnologia. A Medicina faz "milagres". Embora, Senhor, traga solução para certos males, jamais terá solução para os da vida interior. Mês de teu Coração, lembramos que és o único Médico capaz de curar nossos corações! A Ciência nunca poderá curar estas doenças: ódio, inveja, vaidade, injustiça, e tantas outras do espírito humano. Purificando-nos, Senhor, arranca-nos dos caminhos do erro, sagra-nos no teu fogo de amor, mansidão, humildade do teu Coração, na obediência do teu viver na Vontade do Pai. Morada da Paz, abriga em ti todos os enfermos! Acalma-nos nas tempestades! Acende em nós o desejo do Céu, na construção do caminho da santidade. Amém.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

No tempo da minha infância.

De: Ismael Gaião*

No tempo da minha infância
Nossa vida era normal
Nunca me foi proibido
Comer muito açúcar ou sal
Hoje tudo é diferente
Sempre alguém ensina a gente
Que comer tudo faz mal

Bebi leite ao natural
Da minha vaca Quitéria
E nunca fiquei de cama
Com uma doença séria
As crianças de hoje em dia
Não bebem como eu bebia
Pra não pegar bactéria

A barriga da miséria
Tirei com tranqüilidade
Do pão com manteiga e queijo
Hoje só resta a saudade
A vida ficou sem graça
Não se pode comer massa
Por causa da obesidade

Eu comi ovo à vontade
Sem ter contra indicação
Pois o tal colesterol
Pra mim nunca foi vilão
Hoje a vida é uma loucura
Dizem que qualquer gordura
Nos mata do coração

Com a modernização
Quase tudo é proibido
Pois sempre tem uma Lei
Que nos deixa reprimido
Fazendo tudo que eu fiz
Hoje me sinto feliz
Só por ter sobrevivido

Eu nunca fui impedido
De poder me divertir
E nas casas dos amigos
Eu entrava sem pedir
Não se temia a galera
E naquele tempo era
Proibido proibir

Vi o meu pai dirigir
Numa total confiança
Sem apoio, sem air-bag
Sem cinto de segurança
E eu no banco de trás
Solto, igualzinho aos demais
Fazia a maior festança

No meu tempo de criança
Por ter sido reprovado
Ninguém ia ao psicólogo
Nem se ficava frustrado
Quando isso acontecia
A gente só repetia
Até que fosse aprovado

Não tinha superdotado
Nem a tal dislexia
E a hiperatividade
É coisa que não se via
Falta de concentração
Se curava com carão
E disso ninguém morria

Nesse tempo se bebia
Água vinda da torneira
De uma fonte natural
Ou até de uma mangueira
E essa água engarrafada
Que diz-se esterilizada
Nunca entrou na nossa feira

Para a gente era besteira
Ter perna ou braço engessado
Ter alguns dentes partidos
Ou um joelho arranhado
Papai guardava veneno
Em um armário pequeno
Sem chave e sem cadeado

Nunca fui envenenado
Com as tintas dos brinquedos
Remédios e detergentes
Se guardavam, sem segredos
E descalço, na areia
Eu joguei bola de meia
Rasgando as pontas dos dedos

Aboli todos os medos
Apostando umas carreiras
Em carros de rolimã
Sem usar cotoveleiras
Pra correr de bicicleta
Nunca usei, feito um atleta,
Capacete e joelheiras

Entre outras brincadeiras
Brinquei de Carrinho de Mão
Estátua, Jogo da Velha
Bola de Gude e Pião
De mocinhos e Cawboys
E até de super-heróis
Que vi na televisão

Eu cantei Cai, Cai Balão,
Palma é palma, Pé é pé
Gata Pintada, Esta Rua
Pai Francisco e De Marre
Também cantei Tororó
Brinquei de Escravos de Jó
E o Sapo não lava o pé

Com anzol e jereré
Muitas vezes fui pescar
E só saía do rio
Pra ir pra casa jantar
Peixe nenhum eu pagava
Mas os banhos que eu tomava
Dão prazer em recordar

Tomava banho de mar
Na estação do verão
Quando papai nos levava
Em cima de um caminhão
Não voltava bronzeado
Mas com o corpo queimado
Parecendo um camarão

Sem ter tanta evolução
O Playstation não havia
E nenhum jogo de vídeo
Naquele tempo existia
Não tinha vídeo cassete
Muito menos internet
Como se tem hoje em dia

O meu cachorro comia
O resto do nosso almoço
Não existia ração
Nem brinquedo feito osso
E para as pulgas matar
Nunca vi ninguém botar
Um colar no seu pescoço

E ele achava um colosso
Tomar banho de mangueira
Ou numa água bem fria
Debaixo duma torneira
E a gente fazia farra
Usando sabão em barra
Pra tirar sua sujeira

Fui feliz a vida inteira
Sem usar um celular
De manhã ia pra aula
Mas voltava pra almoçar
Mamãe não se preocupava
Pois sabia que eu chegava
Sem precisar avisar

Comecei a trabalhar
Com oito anos de idade
Pois o meu pai me mostrava
Que pra ter dignidade
O trabalho era importante
Pra não me ver adiante
Ir pra marginalidade

Mas hoje a sociedade
Essa visão não alcança
E proíbe qualquer pai
Dar trabalho a uma criança
Prefere ver nossos filhos
Vivendo fora dos trilhos
Num mundo sem esperança

A vida era bem mais mansa,
Com um pouco de insensatez.
Eu me lembro com detalhes
De tudo que a gente fez,
Por isso tenho saudade
E hoje sinto vontade
De ser criança outra vez...

Ismael Gaião da Costa, nasceu em Condado-PE, Zona da Mata Norte de Pernambuco, em 07 de maio de l961. Atualmente reside no Recife-PE.
Engenheiro Agrônomo, Funcionário Público Federal, lotado na UFRPE - Estação Experimental de Cana-de-açúcar de Carpina.
Publicou 25 (vinte e cinco) Cordéis e diversas poesias (sonetos, matutas, sociais).
Escreveu o seu primeiro livro: "UMA COLCHA - Cem Retalhos", com lançamento, pela CEPE - Companhia Editora de Pernambuco, do Governo do Estado.
Realiza o Show "Estandi-ap de Poesia Matuta", em parceria com o poeta Felipe Júnior e o Show "Tripé da Rima", com a poetisa Susana Morais e o poeta Felipe Júnior.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

SEM VALORES E SEM NORMAS

Frei Nilo Agostini, OFM
Autor do livro: Moral cristã - Temas para o dia a dia, Ed. VOZES.

Existe hoje uma "onda" que leva as pessoas a viverem sem valores e sem normas. No desejo de cada um ser livre e dono do seu nariz, busca-se uma autonomia que só quer o que é útil, o que é eficiente, o que dá lucro e o que dá prazer imediato. O ter e o prazer são o que contam. E, sem perceber, as pessoas viram uma "coisa". Como coisas são descartáveis, as pessoas acabam também sendo descartáveis. "Gostei, fiquei, descartei". É assim que muitas pessoas vivem. Não percebem, na verdade, que viram objetos e que são usados e abusados. Deixam-se levar facilmente por esta onda que manipula as consciências e escraviza as pessoas.


quarta-feira, 22 de junho de 2011

Um pote e uma pitada de prosa poética na Fazenda Sanharó

Esta é a nossa decoração...


Entre um café e outro tomamos esse registro de nosso amigo Antônio Moisés. Valeu pela simplicidade e como aprendizagem do cinegrafista/locutor (Marival).
Vejam e sintam a simplicidade do homem de luta aqui da "tromba do elefante", mais precisamente na Fazenda Sanharó, do meu pai, Sandoval Martins, no município de Major Sales/RN.



O amigo Antônio Moisés (89 anos) é homem que muito trabalhou e ainda trabalha na roça. Batendo um papo na varanda da casa do Sanharó.

Um abração para o amigo Antônio Moisés.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Vaca Estrela e Boi Fubá (letra)

O POETA PATATIVA DO ASSARÉ

canta a fome e a miséria do povo da caatinga e do agreste,
permitindo-lhes sonhar e se encantar
Seu doutor me dê licença pra minha história contar.
Hoje eu tô na terra estranha, é bem triste o meu penar
Mas já fui muito feliz vivendo no meu lugar.
Eu tinha cavalo bom e gostava de campear.
E todo dia aboiava na porteira do curral.
Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela,ô ô ô ô Boi Fubá.

Eu sou filho do Nordeste , não nego meu naturá
Mas uma seca medonha me tangeu de lá pra cá
Lá eu tinha o meu gadinho, num é bom nem imaginar,
Minha linda Vaca Estrela e o meu belo Boi Fubá
Quando era de tardezinha eu começava a aboiar
Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela,ô ô ô ô Boi Fubá.


Aquela seca medonha fez tudo se atrapalhar,
Não nasceu capim no campo para o gado sustentar
O sertão esturricou, fez os açude secar
Morreu minha Vaca Estrela, já acabou meu Boi Fubá
Perdi tudo quanto tinha, nunca mais pude aboiar
Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela,ô ô ô ô Boi Fubá.

Hoje nas terra do sul, longe do torrão natá
Quando eu vejo em minha frente uma boiada passar,
As água corre dos olho, começo logo a chorá
Lembro a minha Vaca Estrela e o meu lindo Boi Fubá
Com saudade do Nordeste, dá vontade de aboiar
Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela,ô ô ô ô Boi Fubá.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

DIA DE ANIVERSÁRIO

Para Bruno, desejamos muita SAÚDE e PAZ no seu dia. Ele MERECE!!!!


PARABÉNS!!!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Dia de Santo Antônio


Estive em Lisboa, na Igreja dedicada a Santo Antônio. Belíssima !

Do site da Câmara Municipal de Lisboa extraimos o texto abaixo:

A Igreja de Santo Antônio


A Igreja de Santo António é pertença da Câmara Municipal de Lisboa, tendo sido classificada como Monumento nacional pelo Dec nº 19484 de 18/03/1937; Z.E.P, D.G., 2ª série , nº 213 de 11/09/1961.
Foi edificada entre 1767 e 1812, obra do arquitecto Mateus Vicente de Oliveira, no local em que anteriormente se encontravam as casas onde se reunia o Senado da Câmara Municipal de Lisboa desde o séc. IV até ao séc. XVIII. Estes edifícios pertencentes ao Concelho integravam uma capela anexa, dedicada ao Santo Padroeiro da Cidade, que foi ampliada e alvo de diversas obras de recuperação, em particular entre 1719 e 1728.
O terramoto de 1755 destruiu significativamente a igreja, tendo restado desta construção apenas uma parte da Capela Mor e a Cripta, local onde terá nascido o Santo. A construção da Igreja actual, após o terramoto, foi financiada pelas esmolas dos fiéis ao Santo.
A elevada frequência de visitas, revela a importância e expressão do culto a Santo António, prestado não só por lisboetas, bem como por cidadãos de todo o mundo.
No edifício contíguo à igreja situa-se o Museu Antoniano, equipamento municipal cuja gestão e manutenção é competência da Divisão de Museus e Palácios do Departamento de Património Cultural.
Endereço:Rua das Pedras Negras, 11100-401 Lisboa

domingo, 12 de junho de 2011

Comunidades Eclesiais de Base = CEBs

José Alves de Cena*


Ouve-se por aí a pergunta: o que são as CEBs ? Em seguida, vem logo a resposta: são Comunidades Eclesiais de Base. Essa resposta pode convencer alguém que busca o significado de uma sigla. Porém, é preciso dizer que as CEBs são comunidades porque são formadas por pessoas que vivem próximas umas das outras, têm os mesmos problemas e as mesmas aspirações... de modo que, discutindo seus problemas à luz da Palavra de Deus, procuram solução para os mesmos. Então, são comunidades eclesiais. Finalmente, são de base porque delas participam os pobres e excluídos, aqueles e aquelas que estão na base da pirâmide social. Participemos, pois, das CEBs no protagonismo de sua animação e no apoio de suas lutas.
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* Articulador de CEBs da Diocese de Juazeiro/BA
Fonte: Folhinha do Sagrado Coração de Jesus/2011

sexta-feira, 13 de maio de 2011

CRUZEIRO ATÉ A ALEMANHA - FOI DEMAIS!!!

Primeira vez que tivemos oportunidade de atravessar o Atlântico. Viagem que os portugueses fizeram no sentido inverso. Constatei que eles foram mais gananciosos que nós: vieram, viram, voltaram e levaram; nós fomos vimos e voltamos, simplesmente maravilhados.



Uma recordação da viagem pelo Atlântico Norte:

Marival, Bosco e Edival 20/04/2011


Um marco (final da viagem) - HAMBURGO/ALEMANHA
Cidade que preza a ecologia e mantém irrestrito respeito a Natureza.












Frio de fazer careta para um sertanejo desacostumado. Nas andanças por Kiel e Hamburgo, lembramos alguns dos meus antepassados (tio-avô):Júlio Martins Fernandes; Francisco Martins Fernandes e Pedro Martins Fernandes. Todos eles foram admiradores da cultura e da indústria alemã. Pensem no zêlo e o respeito que eles tinham quando estavam diante de uma ferramenta ALEMÃ LEGÍTIMA!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

A ORAÇÃO DE ABRIL



Frades Franciscano Noviços 2009 Rodeio/SC/Brasil



Deus Pai, que pela paixão, morte e ressurreição de teu Filho nos deste vida nova; Senhor Jesus, que aceitaste te entregar por nós e nos deixaste o sacramento do teu Corpo e Sangue para nossa salvação, ajuda-nos a viver nosso batismo e nossa vocação de profetas anunciadores de um tempo novo. Concede-nos, Pai, meditar com piedade os mistérios de teu Filho, Pobre e Crucificado, abrindo-nos ao amor. Que nossas tristezas, incertezas e frustrações não nos impeçam de enxergar em nossa vida o Cristo Ressuscitado que caminha conosco sem que o percebamos. Fica conosco, Senhor, e não permita que se ponha para nós o Sol de nossa esperança por uma vida feliz junto a ti, na eternidade. Amém.




(transcrito da folhinha do Sagrado Coração de Jesus/72ª Edição - Editora Vozes)








quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

FAZENDA SANHARÓ NO GOOGLE MAPS

Este é um local de descanço, onde desfrutamos da convivência amiga de alguns moradores que ainda encontram disposição para uma prosinha no alpendre da casa. Aliás é toda original de taipa, com alguns acréscimos de modernização, como banheiros, caixa d´água e fossa. Como já foi descrita pelo amigo Renato em seu poema A Casa do Sanharó, vemos os armazéns, a garagem do trator, os currais e cocheiras.





DESEJO UM ANO BEM-BOM


Jessier Quirino (poeta nordestino)

Eu desejo uma arapuca
De pegar felicidade
Três caminhão de sossego
Um rio de prosperidade
Mil pulo de alegria
Cem carnavá de folia
Dez anos de mocidade.



Um Ano Novo polpudo
Sem freio e sem vexação
Com almoço, jantar e ceia
De afrouxar cinturão
Saúde da caprichosa
Cheia de soneca gostosa
Numa redinha de algodão.


Um Ano Novo melhor
Do que dinheiro achado
Do que manhã de calor
Tomando ponche gelado.
Melhor do que ser governo
Sem precisar de eleição
Do que ganhar na loteca
Sem preencher o cartão
Melhor de que espaguete
Melhor do que toalete
Na hora da precisão.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

PENSAMENTOS QUE OUÇO E REPERCUTO

"Aprende a viver e saberás morrer bem." (Confúcio);

"Não há satisfação maior do que aquela que sentimos quando proporcionamos alegria aos outros." (M. Taniguchi);

"Você existe apenas naquilo que faz." (Federico Fellini);

"Viver sem amigos não é viver." (Cícero);

"Todos estamos matriculados na escola da vida, onde o mestre é o tempo." (Cora Coralina);

"Sob a dureza, aridez e insanidade impostas pelas condições adversas da região semi-árida, o Sertanejo - de modo incansável - reinventa possibilidades de vida." (Maria Aparecida Nogueira);

"Quando a catingueira está esperando um bom inverno, ela chora uma resina do caule dela mesma." (Chico Lucas);

"Eu estudo diferente, estudo observando a natureza. Mas é preciso saber ler a natureza." (Chico Lucas);

"Não tenho sabença, pois nunca estudei, apenas eu seio o meu nome assiná. Meu pai, coitadinho! Vivia sem cobre, e o fio do pobre não pode estudá." (Patativa do Assaré);

"Nas modernas lutas desta vida a esposa representa o gibão, protege o seu homem. O homem trabalhador, defendendo o lar, briga pelo seu amor." (Luiz Gonzaga).

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

APOIAMOS NOSSO CORDELISTA: RENATO ALVES BEZERRA

Aconteceu em Alexandria/RN, no dia 29 de dezembro de 2010 o I Encontro de Cordelistas do Oeste Potiguar. Este evento foi realizado pelo Instituto Zulmirinha Veras em Alexandria/RN, sob o patrocínio do Banco do Nordeste.

Não estivemos presentes no Encontro, mas pelas informações colhidas através de nosso amigo e cordelista Renato Alves da Silva Bezerra, constatamos a seriedade e amplitude do evento. Ele nos confirmou que a prefeita de Major Sales - Sra. Maria Elce esteve presente, levando o apoio e buscando o fortalecimento da cultura do seu município através da representação destacada do amigo Renato.

Renato é autor do cordel: "O Gato que Apanhou do Rato" e teve destaque merecido ao lado de outros representantes da cultura popular de vários municípios da região do Alto Oeste Potiguar.
Destaco em Renato valores como simplicidade, alegria e companheirismo. Nota-se também o valor que ele dá para a família (vejam foto, juntamente com Eloá e Eloane, figurinhas delicadas como é o "cabelo do milho verde"). Que Deus continue a iluminar seu caminho.
Abaixo colocamos algumas fotos postadas na página da INTERNET da ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA SÓCIO CULTURAL DE MAJOR SALES (ACSCMS),
http://tearculturalmajorsales.com.br/ .












domingo, 30 de janeiro de 2011

Aniversário de Kolinos

A Fazenda Sanharó está de Parabéns! Nesse dia 02 de fevereiro/2011 aniversariará o mestiço mangalarga, KOLINOS. Filho de "Dorotéia" em cruzamento com o garanhão: "Gaúcho". É produção especial de linha.

Está sendo amançado desde janeiro/2011 por Daniel. Todos nós da Fazenda apostamos no resultado. Num futuro não muito distante, deverá ser negociado para o mercado internacional. Vejam alguns registros fotográficos:











sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

"DEUS E EU NO SERTÃO" - Víctor e Leo



Deus e eu no Sertão
Victor e Leo
Composição: Victor Chaves

Nunca vi ninguém
Viver tão feliz
Como eu no sertão

Perto de uma mata
E de um ribeirão
Deus e eu no sertão

Casa simplesinha
Rede pra dormir
De noite um show no céu
Deito pra assistir

Deus e eu no sertão

Das horas não sei
Mas vejo o clarão
Lá vou eu cuidar do chão

Trabalho cantando
A terra é a inspiração
Deus e eu no sertão

Não há solidão
Tem festa lá na vila
Depois da missa vou
Ver minha menina

De volta pra casa
Queima a lenha no fogão
E junto ao som da mata
Vou eu e um violão

Deus e eu no sertão