Na foto seguinte: estou com o amigo Paulinho Gurgel, morador da Fazenda São José (mun. de Umarizal). Nesse tempo as caçadas de marreca e galinha d´água eram diversão e nossa satisfação para nos fartar comendo-as torradas com muita nata. Nesses tempos nunca se ouvia falar de IBAMA, IDEMA, POLÍCIA AMBIENTAL, equilíbrio ecológico, preservação das espécies nativas, etc. Tudo era feito com permissão dos pais, proprietários, despreocupadamente com o destino da fauna do sertão nordestino.
Na foto abaixo, apresento um dos hobbies que faziam a gente ficar louco pelas férias na Fazenda Caieira, montar cavalo e passear entre os riachos, açudes e veredas. Também auxiliar os vaqueiros profissionais na tangida do gado prá dentro do curral. (detalhes: foto no pátio da Fazenda Caieira, cerca de pau-a-pique, pé de pinhas, arreios do animal e chapéu de vaqueiro.
Esta última foto foi também no pátio da Fazenda Caieira. O cavalo (manga larga) era de meu avô. Poucos vi com características tão forte para vaqueirice. Muito bem tratado, o animal era motivo de ciúmes do meu avô (Celso) - nem todo "sujeito" podia montá-lo. Nessa época (anos 67/68) já estudava em Natal e a moda era "cabeludo" sem brinquinhos.
Nesses tempos apanhava, nas moitas de mufumbo os ovos das guinés com Tio Augusto de Paiva, ouvia as histórias do meu avô Celso Martins Fernandes na sala da casa sede. Por volta das dez horas da manhã se comia uma gemada batida com todo o carinho por Vovó Abigail ou Tia Mundica. Isso tudo era antes do almoço. Também tinha uns papos sério com Tio Aldo sobre aviação e política.
Hoje a casa sede permanece, mas as pessoas que lá viveram e nela se incorporaram por tanto tempo é uma realidade que não podemos esquecer. Nessa memória desarrumada, acrescento o papo da calçada (essa onde estou sentado com dois burregos injeitados) no frescor da noitinha, sobre todos os assuntos: desde onças que visitavam o chiqueiro das ovelhas até a movimentação política no Estado do RN e no Brasil (outros chiqueiros).
Quem disser que não é bom lembrar do sertão (verdadeiro), certamente não viveu com a sensibilidade suficiente para se aperceber de sua beleza e riqueza de bens humanos.
Quando a saudade bater de novo, eu conto mais...
Esta última foto foi também no pátio da Fazenda Caieira. O cavalo (manga larga) era de meu avô. Poucos vi com características tão forte para vaqueirice. Muito bem tratado, o animal era motivo de ciúmes do meu avô (Celso) - nem todo "sujeito" podia montá-lo. Nessa época (anos 67/68) já estudava em Natal e a moda era "cabeludo" sem brinquinhos.
Nesses tempos apanhava, nas moitas de mufumbo os ovos das guinés com Tio Augusto de Paiva, ouvia as histórias do meu avô Celso Martins Fernandes na sala da casa sede. Por volta das dez horas da manhã se comia uma gemada batida com todo o carinho por Vovó Abigail ou Tia Mundica. Isso tudo era antes do almoço. Também tinha uns papos sério com Tio Aldo sobre aviação e política.
Hoje a casa sede permanece, mas as pessoas que lá viveram e nela se incorporaram por tanto tempo é uma realidade que não podemos esquecer. Nessa memória desarrumada, acrescento o papo da calçada (essa onde estou sentado com dois burregos injeitados) no frescor da noitinha, sobre todos os assuntos: desde onças que visitavam o chiqueiro das ovelhas até a movimentação política no Estado do RN e no Brasil (outros chiqueiros).
Quem disser que não é bom lembrar do sertão (verdadeiro), certamente não viveu com a sensibilidade suficiente para se aperceber de sua beleza e riqueza de bens humanos.
Quando a saudade bater de novo, eu conto mais...