terça-feira, 27 de setembro de 2011

São Seridó Amado

Por João da Mata














Moxotó, camará, catingueira
Sustentam a vida
A chuva desperta a terra num
Odor de zimbro e chumbo
Meu sertão caritó
Serra Negra, Acari.
Caicó e Jardim do Seridó
Tomas- o filho – cronista
De homens-ferros,
Cachimbos, galegos
Judeus e Portugueses
A rede suspende a vida – letargia -morte
Meu avô morreu de cezão aos 33 anos
O bisavô mestre-escola
Minha avó dormia só uma madorna e
Faleceu de arteriosclerose.
Mamãe solidão
Vivendo estamos doendo
Não há fim para essa lembrança.
Engenho torto
Açúcar o sangue
Chouriço espécie
O sol a carne
Queijo de coalho e lingüiça
Fu-deu? Não, não foi Deus
Ninguém entende
Sefus gões
Quadrivium
Guerra – o Padre
Sant´anna; ensina
esse menino!


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