sexta-feira, 6 de novembro de 2009

BATIZADO PEDRO LUCAS

Amigos, tivemos no dia 29/06/2009 o batizado de Pedro Lucas, quando foi visitado em sua morada do Sanharó pelos seus tios, tias, primos, bisavô, avó e muitos parentes e amigos.























Tivemos na noite de São Pedro celebrada no calor da fogueira, a oportunidade de desfrutar de um bom papo, música, dança, churrasco, milho assado e tudo que possa imaginar de bom!




Outra convidada de destaque naquela noitada foi a jovem Eloá, filha do amigo Renato, que é também juiz de futebol e poeta nas horas vagas.

Com a presença dos tios, dos pais, e avó o pequeno Pedro Lucas participou enquanto pode de toda a movimentação.
As tias e avó também foram matar as saudades do Sanharó, Pimenta, Fazenda Nova e Baixio, deixando tudo registrado fotograficamente para deleite de todos amigos e familiares. Parabéns Pedro Lucas, suas irmãs e seus pais Telho/Marta!

101 BÊNÇÃOS


No dia 02 de setembro de 2009, estivemos na Granja Emaús, Parnamirim/RN, onde está implantada a sede Provincial das Filhas do Amor Divino, para comemorar os 101 anos da nossa irmãzinha Augusta juntamente com suas irmãs de clausura, cercada pelos seus irmão/irmãs, primas/primos, sobrinhos, familiares mais distantes e amigos extremamente felizes por desfrutarem de tantas bênçãos com a presença alegre e contagiante da Irmã Augusta.




A irmã Augusta teve nome de batismo: Maria Fausta Fernandes Vieira filha do primeiro casamento do Sr. Raimundo Nonato Fernandes Filho (seu DU) com a Sra. Josefa Fernandes Vieira (dona Finfinha), esta era filha do casal: Cel. Marcelino Vieira/Maria Fernandes Vieira (D. Dia).




Na ocasião ela (Irmã Augusta) manteve-se em sintonia com todos, conversando e "exagerando" um pouco nas guloseimas, tão presentes nessas comemorações familiares. PARABÉNS PARA IRMÃ AUGUSTA!




quarta-feira, 14 de outubro de 2009

NOSSO DIA!

QUINZE DE OUTUBRO

Nilva da Silva Sodré


Um dia especial.
O magistério no Brasil, atravessa crise
Mas é para muitos, atual.
Há vários anos, neste dom corriqueiro,
Continua maior o clã profissional.

Nesta profissão se enquadram vários
São verdadeiros arautos do bem
Multiplicam, exalando o saber
De um perfume que sabem e tem
São insígnes, são vários devotos
Que talvez poucos saibam, ou ninguém.

É preciso que o valor multiplique
Para essas jóias de raro lazer
Dando, além de poucas ferramentas,
Leis mais dignas e façam valer,
Pois a luz quando acaba seu óleo
Não tem como e nem pode acender.

Reconhecer, é isto que falta,
Num silêncio de estímulo e penhor
A homenagem que às vezes conquista
É reflexo de luta e de amor
Nos diversos estados em que atua
Seu troféu em eminência é o humor.

Parabéns, professor brasileiro
Bravo, pela luta e coragem que tem
Parabéns, pelo empenho suado
Agradeça a Deus e ao dom do além
Que sua vida seja plenamente
De bons frutos que façam o bem.

Uma luz, um afago,
Um sal, um sabor,
Várias lutas, poucas conquistas,
Essa é a vida do professor,
Mas balbucia aos céus: obrigado, Senhor!

Fonte: http://www.cartoes.melsonho.com/

terça-feira, 1 de setembro de 2009

101 anos na porta do céu!















Neste dia 02 de setembro a irmãzinha AUGUSTA estará completando 101 anos, batendo na porta do céu. Estaremos nós familiares alegrando-nos por contar com a presença e seu olhar de mulher que conhece e reconhece as coisas divinas.










Esta freirinha, que com sua simplicidade de vida, vive com o coração, corpo e mente todos dedicados às suas irmãs e a JESUS, chega a esse momento de vida ainda servindo a Deus da forma mais despojada possível. Um exemplo para ser seguido pelas jovens irmãs do Amor Divino e para todos nós que a conhecemos e sentimos prazer imenso em conviver com ela e sermos abençoados por suas fervorosas orações.














SALVE IRMÃ AUGUSTA EM SEUS CENTO E UM ANOS DE VIDA. UMA DÁDIVA DE DEUS PARA TODOS NÓS!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Saudades do Sertão

Quem já habitou no sertão
Teve chance igual a mim
De brincar e comer doce
De boneco de alfinim
De tomar água do pote
Pegar preá no serrote
Tanger porca e bacurim

Lembro como sendo agora
Da minha infância querida
Da pescaria no açude
Da arribação na bebida
Quem quiser mudar que mude
Eu peço a Deus que me ajude
Que eu me lembre toda vida

Cheiros e cores, eu guardo
Com o som de amolar peixeira
O rio botando a cheia
Que comia a ribanceira
Eu não consigo esquecer
O suave alvorecer
E o prazer da brincadeira

O pote d’água friinha
Só me traz recordação
Do caneco de alumínio
Que segurava na mão
O mesmo que sem enfeite
Usava pra tomar leite
Escorado no mourão

Quem estiver me ouvindo
E achar meu modo estranho
Vai continuar achando
E eu, o mesmo de antanho,
Lá do tempo da quartinha,
Da deitada da galinha
E do mugir do rebanho

Tem gente que hoje em dia
Pergunta como é que pode
O cabra sentar a bunda
No couro vindo do bode
Mas o que não acredita
È o mesmo que se irrita
E que facilmente explode

É gente que nunca foi
Na casinha eliminar
O que comeu no almoço
Ou digeriu do jantar
Com moscas zunindo perto
E um porquinho esperto
Acolá fora a fuçar

Outra figura retida
Nos meus lobos cerebrais
Revela o cavalo pampo
De tempos memoriais
Num momento esquipando
Em seguida se espojando
Revelando muito mais

Lembro a tarde enevoada
Que trazia um tom cinzento
Lembro que às cinco da tarde
Vinha o zurrar do jumento
Pra marcar a hora certa
Como um grito de alerta
Ecoando no firmamento

Naquela altura, o matuto,
Com seu jeito mais banzeiro,
Cortava o fumo de rolo,
Para um cigarro brejeiro,
E enquanto o tempo passava,
No silêncio meditava
Com feitio beradeiro

A chuva mal começava
A meninada partia
Pra debaixo das biqueiras
Por onde a água escorria
E depois na enxurrada
Morria de dar risada
Extravasando alegria

Em poucos dias se via
O frescor da natureza
Com babugem suscitando
Orvalho, pasto e beleza,
Com capim novo brotando,
Os animais ruminando
E o povo olhando a proeza
Para acender mais a chama
Lembrei-me do lampião
Que com pouco mais que nada
Livrava da escuridão
Pois quando anoitecia
Logo na Ave-Maria
Iluminava o salão

Quando era noite de lua
Todo mundo se juntava
Pra jogar conversa fora
E ver quem mais se gabava
Tinha estória cabeluda
Que juntava Cristo e Buda
Na debulhada da fava

Estória de lobisomem
E de mula sem cabeça
ouvindo quando pequeno
não há quem disso se esqueça
mais estórias de Camões
Repletas de gozações
Pra que Bocage apareça

Cada um contando as suas
Estórias de padre e monge
Umas mais apimentadas
Com um tributo a Camonge
Mostrando a cada humor puro
Que uma tocha no escuro
Ilumina bem mais longe

Tinha o grupo do alpendre,
De João, Josefa e Zeca,
Tinha outro no salão
Disputando na sueca
Era um jogo esticado
Que se fosse apostado
Nêgo perdia a cueca

Aqui, acolá, uma pinga
Com piaba na fritada
Batata doce cozida
Pra toda rapaziada
O problema que havia
Era, às vezes, dar azia
Ou, então, barriga inchada

Tinha noite que se via
O relâmpago cortando
As nuvens bem carregadas
Iam logo se juntando
E o clarão do relampeio
Anunciando no meio
O corisco se alastrando

No outro dia, bem cedo,
Todo mundo levantava
Para ver o resultado
Depois que a chuva passava
Via-se poça e orvalho
Um frescor em cada atalho
Por onde se caminhava

O agricultor sorria
A criançada pulava
Todo mundo percebia
Que a natureza mudava
Pois de verde se vestia
E a partir daquele dia
O plantio começava

Muita gente se perdia
Na plantada pioneira
Pois precisava do santo
Que regulava a torneira
O São José, padroeiro,
No ofício de inverneiro,
Virava assunto na feira

Ah, lembranças do sertão
Bem sofrido, é verdade,
Mas um torrão da essência
Da minha realidade
Onde antes, banhei no rio,
De manhãzinha com frio,
Hoje, ardo de saudade!

Marcos Medeiros
Publicado no Recanto das Letras em 22/02/2009
http://recantodasletras.uol.com.br/cordel/1451703

terça-feira, 7 de julho de 2009

São Seridó Amado

Moxotó, camará, catingueira
Sustentam a vida
A chuva acorda a terra num
Odor de zimbro e chumbo
Meu sertão caritó




Sobrado Padre Guerra (Caicó/RN)



Serra Negra, Acari.
Caicó e Jardim do Seridó
Thomas- o filho- cronista
De homens-ferros,
Cachimbos, galegos
Judeus e Portugueses
A rede suspende a vida – letargia -morte
Meu avô morreu de cezão aos 33 anos
Meu bisavô mestre-escola
Minha avó dormia só uma madorna e
Faleceu de arteriosclerose.
Vivendo estamos doendo
Não há fim para essa lembrança.
Engenho torto
Açúcar o sangue
Chouriço espécie
O sol a carne
Queijo de coalho e lingüiça
Fu-deu? Não, não foi Deus
Ninguém entende
Sefus gões
Quadrivium
Guerra- o Padre
Sant´anna;
ensina
esse menino!






DaMata

sábado, 4 de julho de 2009

PAISAGEM SERTANEJA

Resolvi colocar esta foto como homenagem a NATUREZA que produziu tamanha beleza em pleno sertão, ao pé da serra de Luís Gomes (RN). Lamentavelmente no ano de 2007 este belíssimo Pau D´arco sucumbiu mortalmente a um cupim e formigueiro. Tombou com toda a sua envergadura de mais de dez metros. Restou para nós a lembrança através da foto realizada por Clésia no mês de junho do ano de 1996. Aos moradores Lécio (Francisco Clementino), Télho (José Clenilson) e Raimundo Marinheiro cumpriram sua sentença de cremação e enterro das cinzas. A Serra vista no fundo - um pouco à direita é a cidade de Luís Gomes, com a Senhora Santana abençoando este recanto que hoje é preservado com a cultura do milho e da manutenção das duas construções (casa da Fazenda Sanharó onde morou Severino Pedro/D.Cléa e armazém da Fazenda).

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Montaria diferente...


Vejam o que pude ver em plena via pública na belíssima cidade de Caldas Novas (GO) em recente viagem com mulher e amigos. Guardo boas recordações dos dias vividos lá prás bandas do Centro-Oeste. Também devemos notar o momento exato em que foi fotografada a inusitada montaria !!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

A CASA DO SANHARÓ


Autor: Renato Alves da Silva Bezerra
Fazenda Sanharó/Major Sales – RN,
03 de dezembro de 2008.


Vim aqui pra retratar
Uma casa muito bela
Casa de grandes histórias
Muita gente vem a ela
Por isso peço licença
Pra falar um pouco dela

Não sei quando a construíram
Sei que foi antigamente
Hoje me sinto feliz
Orgulhoso e contente
Por retratar essa casa
Como é atualmente



Na frente tem açude
Com água e peixe ligeiro
Mais acima uma latada
Fazendo sombra ao terreiro
E bem pertinho da casa
Os fícus e os cajueiros

Ao lado tem um curral
Onde ficam as vacas leiteiras
Dentro dele o jiqui,
O quarto da forrageira
E o escritório das vacinas
Fica perto da porteira.

Ainda tem o engenho
Dos bons tempos passageiros
Os grandes pés de mangueira
E os altos pés de coqueiros
Das canas resta o canto
E as lembranças dos cambiteiros
O quarto ali bem pequeno
Onde o comer era feito
Sempre muito ajeitadinho
Tudo ali era direito
Quem quer matar a saudade
O cenário ainda é perfeito

Do outro lado da casa
Tem um grande armazém
O caminho e o colchete
Eles fazem parte também
Do retrato de uma casa
Que todos queremos bem.

Por traz tem uma garagem
Onde o trator é guardado
A caixa d’água no alto
Um muro bem sustentado
Com o cancelão encerro
Tudo aqui foi falado

Pra terminar, minha gente
Queria oferecer
Essa pequena poesia
Que fiz com muito prazer
Ao saudoso Sandoval
A quem nunca vou esquecer.

Termino agradecendo
A todos ao meu redor
Não sei se ficou bem feito
Mas dei de mim o melhor
E estou muito satisfeito
Porque retratei direito
A casa do Sanharó.
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