Um sertanejo (assuense) que procurou aprender e ensinar matemática para jovens do ensino médio e superior, hoje em dia experimentador da culinária do sertão.
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
CELEBRAMOS BÊNÇÃOS !
Muitos familiares da Irmã Maria Augusta, pertencente a congregação das "Filhas do Amor Divino", estivemos presentes na celebração dos 102 anos de vida. Isto se deu na casa provincial das irmãs em Emaús, no dia 02 de setembro de 2010. Na oportunidade ouvimos as palavras do seu irmão, João Bosco, da prima, professora Maria Aparecida Queiroz que renovaram em suas preces de agradecimento todas as bênçãos divinas com que contemplou a vida dessa personalidade familiar de coração humilde e realista. Exemplo de vida religiosa para todas as novissas e também para toda família. Merecedora de respeito e atenção desde os tempos em que manteve atividades nos diversos educandários por onde passou. Bendita seja aquela casa mantida pela congregação, contando com a presença da Irmã Mª. Nivalda e Irmã Mª. Miquelina. Abaixo apresentamos os registros fotográficos feitos pela Irmã Mª. Raimunda. Como é bom o clima de reencontro e confortador quando revemos familiares: primos, sobrinhos, tias, tios, amigos enfim. PARABÉNS IRMÃ AUGUSTA PELOS MERECIDOS 102 ANOS DE BÊNÇÃOS !
domingo, 21 de novembro de 2010
TEMPO DE ORAÇÃO
Com esse sentimento, fui sacudido por uma interpretação singular no programa "Sr. Brasil" do Rolando Boldrin nesta tarde-noite e fui buscar a letra desse poema musicado pelo saudoso e sempre presente Luís Gonzaga. Assim, colo abaixo a "Súplica Cearense" dos compositores: Gordurinha e Netinho.
SÚPLICA CEARENSE
COMPOSITORES: Gordurinha e Netinho
Oh!Deus, perdoe este pobre coitado
Que de joelhos rezou um bocado
Pedindo pra chuva cair sem parar
Oh! Deus, será que o senhor se zangou
E só por isso o sol arretirou
Fazendo cair toda a chuva que há
Senhor, eu pedi para o sol se esconder um tiquinho
Pedi pra chover, mas chover de mansinho
Pra ver se nascia uma planta no chão
Oh! Deus, se eu não rezei direito o Senhor me perdoe,
Eu acho que a culpa foi
Desse pobre que nem sabe fazer oração
Meu Deus, perdoe eu encher os meus olhos de água
E ter-lhe pedido cheinho de mágoa
Pro sol inclemente se arretirar
Desculpe eu pedir a toda hora pra chegar o inverno
Desculpe eu pedir para acabar com o inferno
Que sempre queimou o meu Ceará.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Vacina contra aftosa em outubro/2010
Ao final dos trabalhos, com todo o rebanho vacinado e conferido, sentimo-nos exaustos. Para recuperarmos as energias vamos para um papo no alpendre da Fazenda Sanharó quando somos surpreendidos com algumas manifestações poéticas de Renato e Antônio Moisés, tudo rebatido com um rubacão e rabada de boi preparada pela "culinarista-mor" - Gorete. Tá pouco ou quer mais?
Abaixo temos o valioso trabalho do amigo Reginaldo Ataíde atuando com dedicação e grande atenção aos registros individuais do rebanho, que cuidadosamente foi anotado para atualização do nosso modelo de "rastreamento" permanente, de natureza simples, detalhada mas possibilitando a interface com os registros computacionais.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Proprietários e Fazendas no Município de Luís Gomes - 1920
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Ao PROFESSOR em seu Dia!
O teu trabalho é o mais nobre, de ti nasce a razão e o progresso. A união e a harmonia de um povo! E agora... Sorria!!! Esqueça o cansaço e a preocupação, porque há muita gente pedindo a Deus para que você seja muito, muito feliz! (AUTOR DESCONHECIDO)
Um fraternal abraço aos PROFESSORES em seu Dia! PARABÉNS!!!!!!!!!!!!!
“Dê a quem você ama asas para voar, motivos para voltar e raízes para ficar” (Autor desconhecido)
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Viagem ao Sertão dos Missionários do Nordeste: Padres Rolim, Ibiapina e Cícero
sábado, 17 de julho de 2010
POR FALAR EM SAUDADES DO SERTÃO...
Saudades do Meu Sertão
Marcos Medeiros
Publicado no Recanto das Letras em 22/02/2009
Código do texto: T1451703
Quem já habitou no sertão
teve chance, igual a mim,
de brincar e comer doce
de boneco de alfinim,
de tomar água do pote
pegar preá no serrote,
tanger porca e bacurim.
Lembro, como sendo agora,
da minha infância querida,
da pescaria no açude,
da arribação na bebida,
quem quiser mudar que mude,
eu peço a Deus que me ajude
que eu me lembre toda vida.
Cheiros e cores, eu guardo
como o som de amolar peixeira,
o rio botando a cheia
que comia a ribanceira,
eu não consigo esquecer
o suave alvorecer
e o prazer da brincadeira.
O pote d’água friinha
só me traz recordação
do caneco de alumínio
que segurava na mão
mesmo sem qualquer enfeite,
usava pra tomar leite
escorado no mourão.
Quem estiver me ouvindo
e achar meu modo estranho
vai continuar achando
e eu sendo o mesmo de antanho,
lá do tempo da quartinha,
da deitada da galinha
e do mugir do rebanho
Tem gente que, hoje em dia
pergunta como é que pode
o cabra sentar a bunda
no couro vindo do bode
mas o que não acredita
é o mesminho que se irrita
e que facilmente explode.
É gente que nunca foi
na casinha eliminar
o que comeu no almoço
ou digeriu do jantar,
com moscas zunindo perto
e um bacurinzinho esperto
acolá fora a fuçar.
Outra figura retida,
nos meus lobos cerebrais,
revela o cavalo pampo,
de tempos memoriais,
num momento esquipando,
em seguida se espojando,
revelando muito mais.
Lembro a tarde enevoada,
que trazia um tom cinzento,
lembro que às cinco da tarde,
vinha o zurrar do jumento,
para marcar hora certa,
como um grito de alerta,
ecoando no firmamento.
Naquela altura, o matuto,
com seu jeito mais banzeiro,
cortava o fumo de rolo,
para um cigarro brejeiro,
e enquanto o tempo passava,
no silêncio meditava,
com feitio beradeiro.
A chuva mal começava,
a meninada partia
pra debaixo das biqueiras,
por onde a água escorria
e, depois na enxurrada,
morria de dar risada,
extravasando alegria.
Em poucos dias se via
o frescor da natureza,
com babugem suscitando
orvalho, pasto e beleza,
com capim novo brotando,
os animais ruminando
e o povo olhando a proeza.
Para acender mais a chama,
lembrei-me do lampião
que, com pouco mais que nada,
livrava da escuridão,
pois quando anoitecia,
no instante da Ave-Maria,
iluminava o salão.
Quando era noite de lua
todo mundo se juntava
pra jogar conversa fora
e ver quem mais se gabava,
tinha estória cabeluda,
que juntava Cristo e Buda,
na debulhada da fava.
Estória de lobisomem
e de mula sem cabeça,
ouvindo quando pequeno,
não há quem disso se esqueça,
mais estórias de Camões,
repletas de gozações,
pra que Bocage apareça.
Cada um contando as suas
estórias de padre e monge,
umas mais apimentadas,
com um tributo a Camonge,
mostrando a cada humor puro,
que uma tocha no escuro
ilumina bem mais longe.
Tinha o grupo do alpendre,
de João, Josefa e Zeca,
tinha o grupo do salão,
disputando na sueca,
era um jogo esticado,
que se fosse apostado,
nêgo perdia a cueca.
Aqui, acolá, uma pinga,
com piaba na fritada,
batata doce cozida,
pra toda rapaziada,
o problema que havia
era, às vezes, dar azia
ou, então, barriga inchada.
Tinha noite que se via
o relâmpago cortando,
as nuvens bem carregadas
iam logo se juntando
e o clarão do relampeio
anunciando, no meio,
o corisco se alastrando.
No outro dia, bem cedo,
todo mundo levantava
para ver o resultado
depois que a chuva passava,
via-se poça e orvalho,
um frescor em cada atalho,
por onde se caminhava.
O agricultor sorria,
a criançada pulava,
todo mundo percebia
que a natureza mudava,
pois de verde se vestia
e, a partir daquele dia,
o plantio começava.
Muita gente se perdia
na plantada pioneira,
pois precisava do santo
que regulava a torneira,
o São José, padroeiro,
no ofício de inverneiro,
virava assunto na feira.
Ah, lembranças do sertão
bem sofrido, é verdade,
mas um torrão da essência
da minha realidade,
onde antes banhei no rio,
de manhãzinha com frio,
sinto o ardor da saudade!
domingo, 30 de maio de 2010
quinta-feira, 29 de abril de 2010
A Vacina contra Aftosa de Abril
Desta feita contamos com a presença do amigo, professor/educador Reginaldo Ataíde participando ativamente das atividades, no curral e na cozinha. Registramos as presenças de Edival, Marival, Reginaldo, Télho, Lécio, Antônio Moisés (rapaz de apenas 87 anos), Geraldão, Geraldo Moisés, Nildo, Mário Jacú, Edmilson, Renato - professor/poeta/juiz de futebol.
Este último nos brindou com uma salva de versos para marcar a data e a presença de todos, sem falar no que veio da cozinha - fígado de bode assado na brasa, pirão, jerimum caboclo, rabada, ova de curimatã, tilápia frita, umbu, cajarana, e outros que nem me lembro ou não vi pois também dei minhas goladas na cachaça, que não faltou prá molhar a garganta de poetas, aboiadores e assistentes. FOI UMA TRANQUILIDADE... Vejam o que brotou da veia poética de Renato:
Estes pequeninos versos
Eu fiz prá homenagear
A quem vem ao Sanharó
Para o gado vacinar
E em forma de poesia
Cada um quero citar
Começo pelo vaqueiro
Telho podemos chamar
Quando toma uma cachaça
Começa a gaguejar
Parece papagaio novo
Começando a falar
O nosso veterinário
Dele eu falo agora
Geraldão é o nome dele
Seu bigodão é da hora
Parece que engoliu um anum
E deixou as asas de fora
Marival dá vitaminas
Às vacas que precisar
Ele se esforça bastante
Prá no jiquí encostar
Devido a sua barriga
Que teima em lhe atrapalhar
Edival mexe com as fichas
Que agora vou falar
Quando toma uma mais
Começa a se atrapalhar
Mistura filho com filha
Quase não pode juntar
Mesmo acontecendo isso
Edival é bem melhor
Trouxeram um de Caiçara
Devagar como ele só
Na hora de fazer ficha
Reginaldo é o pior
Mauro tangedor do gado
Parece até um socó
Pois não pode ver um peixe
Pega a cabeça maior
Come com espinhas e tudo
Não deixa um pedaço só
O senhor Antônio Moisés
O pau gosta de segurar
Mas dessa grande figura
Só uma coisa vou falar
Que ele é o mais velho da turma
E nós temos que respeitar
Nildo segura a corda
Prá o gado poder pegar
Ele é um cara muito forte
Tem força para nos dá
Ele não toma nenhuma cachaça
Mas come prá se acabar
Lécio é um grande porteiro
Abre e fecha sem parar
Mas quando ele toma uma
Começa a se atrapalhar
Esquece a porteira aberta
E deixa o gado passar
Geraldo (Moisés) é o budegueiro
Ele é o cara da vez
Serve uma para a turma
Toma uma, duas, três
Quando termina a vacina
Ta mais bêbado que o freguês
Talvez esqueci alguém
Desculpem-me a quem não citar
Pode ter vindo mais gente
E de todos não pude lembrar
Mais em outra oportunidade
Garanto que irei falar
Eu agradeço a todos
Por terem me escutado
Isso tudo é brincadeira
Espero que tenham gostado
Dessa pequena poesia
Que vocês foram lembrados
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terça-feira, 13 de abril de 2010
Um pouquinho de genealogia - Dona Tonheira
Nasceu em 03 de janeiro de 1891 no sítio Aroeira, tendo sido criada no Sítio Bom Jardim.
Faleceu na madrugada (02:30 h.) do dia 04 de agosto de 1971 em Natal. Estando sepultada no Cemitéiro Público do bairro do Alecrim em Natal/RN.
Casada com Antônio Germano da Silveira – “Cel. Antônio Germano” que foi chefe político no município de Luis Gomes, tendo sido Deputado Estadual (no primeiro período republicano) no Rio Grande do Norte, por duas legislaturas: de 1921 a 1923 e a de 1927 a 1929.
Dona Tonheira tendo sido criada na Fazenda Bom Jardim, hoje localizada município de Major Sales, cresceu e teve oportunidade de estudar (nível primário) no meio familiar na casa da sua tia, senhora Joaquina Fernandes Vieira que era casada com o senhor Manoel Fernandes da Silveira (seu Nequinho da Milhã), sendo prima carnal dos filhos desse casal.
Ela era uma pessoa de grande carisma que mantinha atitudes de imensa generosidade com todos os humildes da cidade de Luis Gomes. Manteve em sua residência da cidade ou da fazenda grande número de pessoas sob sua responsabilidade social, econômica e financeira, desde filhos da própria cidade de Luis Gomes e vizinhanças como outros do município de Assú.
A protetora dos pobres da cidade de Luis Gomes, era muito religiosa e gostava de ler sobre a vida dos santos da Igreja Católica Apostólica Romana. Foi devota e promotora da devoção à Nossa Senhora Santana – padroeira da cidade de Luis Gomes, mas mantinha devoção especial à Nossa Senhora da Conceição que é a padroeira da capela erguida com recursos da própria família na Fazenda Nova hoje pertencente ao Município de Major Sales/RN e inaugurada em 1937 com grande festividade naquela localidade – desta capela não existe mais nada nos dias de hoje, já que sofreu demolição para nova edificação pelos proprietários atuais da Fazenda Nova.
Seu neto - Paulo Germano Júnior teve convivência na casa de Dona Tonheira vindo para sua companhia na idade de 2 (dois) anos por desejo dos avós e livre consentimento dos pais tendo permanecido com eles até que voltou para companhia dos pais (Paulo Germano/Leopoldina) em Pau dos Ferros onde concluiu o ginásio e depois foi continuar os estudos em Recife onde concluiu o segundo grau.
Dona Tonheira foi morar em Natal/RN juntamente com seu esposo – Cel Antônio Germano no ano de 1963 por ter melhor assistência médica para saúde do seu cônjuge, já debilitada pelo diabetes e problemas cardiovasculares.
Morou na Avenida Deodoro da Fonseca, 604 – Cidade Alta/Natal, em casa própria, proporcionando apoio educacional aos netos além de hospedar por longos períodos, familiares e amigos vindos de Luis Gomes, Pau dos Ferros e Assú.
Era fumante de cigarros e pessoa que procurava manter-se atualizada com as informações sobre a vida política, social e religiosa da cidade de Luis Gomes e da Capital(Natal). Para o lazer, mantinha sempre uma mesa de jogo de “buraco” ou “sueca”, sempre com o apostar sementes de mulungu para puro entretimento do casal e dos demais familiares, tinha secundariamente o objetivo de assegurar a visita dos amigos e familiares para um bom papo, acompanhado de chás, café, pão-de-ló, “iscas de goma”, tapioca de goma fresca e bolinhos com tempero de leite de côco e muitas outras iguarias da cozinha sertaneja.
Bem humorada sentia grande satisfação em recepcionar os amigos. Manteve os hábitos alimentares do sertão mesmo morando na capital, armazenando frutas e carnes, lingüiças, queijos etc. Tudo vindo do interior.
Tinha algumas preocupações que deixava transparecer nas horas de grande fluxo de estudantes, trabalhadores e pessoas comuns ao longo da Av. Deodoro, expressando-se: “Meu Deus! Como vai ser possível produzir comida, roupa, e todos os bens necessários à sobrevivência de tanta gente no mundo ?”
Também fazia todo o empenho para proporcionar os estudos aos filhos e netos. Considerava o valor da formação e qualificação da pessoa como fator decisivo para independência econômica e social de cada um.
Na fase final de sua vida sofria de angina do peito que cumulada com disfunção pulmonar levou-a internação no dia 02.08.1971 na Policlínica do Alecrim vindo a óbito na madrugada do dia 04 de agosto de 1971. Encontra-se sepultada no túmulo erguido pela família à Rua Santo Onofre, Quadra nº13, Túmulo nº3482 no Cemitério Público do Alecrim.
DOS ASCENDENTES DE DONA TONHEIRA
Dona Tonheira era filha de:
Marcelino Vieira da Costa, que foi chefe político na região de Luis Gomes, havia mantido fortes relações com o povoado de Vitória, que antes fora Vila da Passagem do Frejó, depois Vitória de Santo Antônio ou simplesmente Vitória, tendo sido Deputado Estadual em duas legislaturas da “Velha República”, deixando na memória política do Rio Grande do Norte considerável contribuição ao desenvolvimento da comunidade luisgomense na condição exemplar de homem público sendo homenageado com a denominação do município de Marcelino Vieira que teve sua emancipação política no ano de 1953. O senhor Marcelino nasceu em 26.03.1859 e faleceu em 03.12.1938,
e de Maria Fernandes Vieira, conhecida com “Tia Dia” que nasceu em 1872 e faleceu em 1909, no sítio Aroeira.
Os avós paternos de Dona Tonheira foram:
José Vieira do Bujary e Josefa Vieira da Costa
Os avós maternos de Dona Tonheira foram:
Alexandre Fernandes de Oliveira, nascido em 1842 e falecido em 1875 e a senhora Maria Moreira da Silveira (conhecida como “Mãe Cota”)
O senhor Alexandre Fernandes de Oliveira era filho do Tenente Antônio Fernandes de Oliveira, da Varzinha, casado com Tereza Maria de Jesus, conhecida como Madrinha Terezinha, sendo este casal bisavós de Dona Tonheira.
O Tenente Antônio Fernandes de Oliveira era filho do Capitão João Silvestre Fernandes de Oliveira, residente na Fazenda Santiago, casado com Ana Martins de Lacerda, trisavós maternos de Dona Tonheira.
Por sua vez o Capitão João Silvestre Fernandes de Oliveira era filho de Mathias Fernandes Ribeiro, que residiu em Cruz das Almas, Martins e em Curral Velho em Pau dos Ferros. Casado com Maria Gomes da Silveira, constituindo-se no casal de tetravós maternos de Dona Tonheira.
O senhor Mathias Fernandes Ribeiro era filho do português Manoel Fernandes vindo na companhia de mais dois irmãos, da cidade do Porto, em princípios do século XVIII, sendo originário da Vila do Farol, da região do Douro, ao norte de Portugal.
Desta forma, constatamos a origem portuguesa da família pela formação da família “DOS FERNANDES DE QUEIROZ” das ribeiras do Rio do Peixe.
Dona Tonheira teve sete (7) irmãos:
Maria Fernandes Vieira (Dona Mariinha);
Josefa Fernandes Vieira ( Dona Finfinha);
Ana Fernandes Vieira (Dona Nana do Caricé);
Augusto Fernandes Vieira;
Joaquina Fernandes Vieira (Dona Nozinha);
Desembargador José Fernandes Vieira;
João Batista Fernandes Vieira (Doutorzinho ou Doutor de Marcelino).
DOS DESCENDENTES DE DONA TONHEIRA
Os filhos de Dona Tonheira que ultrapassaram a idade adulta foram:
Paulo Germano da Silveira, casado com Leopoldina de Paiva Mafaldo e residentes em Pau dos Ferros/RN, êle faleceu no ano de 2006, estando sepultado no cemitério público do Alecrim, em Natal/RN, o mesmo túmulo dos seus pais;
Auta Germano da Silveira casada com João Germano Sobrinho (Doquinha), ambos são falecidos e sepultados no cemitério público do Alecrim, em Natal/RN o mesmo túmulo dos seus pais;
Maria Sinésia Germano (Irmã Salvadora) já falecida e sepultada no cemitério público do Alecrim, em Natal/RN;
e Maria Germano Edite Martins viúva de Sandoval Martins de Paiva, este sepultado no Cemitério Morada da Paz em Parnamirim/RN, setor 1, quadra 10, lote 01577.
São netos de Dona Tonheira:
Antônio Salatiel Germano; José de Arimatéia Germano e Maria Socorro Germano, todos filhos de Dona Auta Germano, Socorro faleceu em janeiro/2010, sepultada no túmulo dos seus pais, no cemitério público do Alecrim, em Natal/RN;
José Edival Germano Martins, Maria Valdite Germano Pinheiro, José Marival Germano Martins, José Sande Germano Martins e Dr. José Valmar Germano Martins, todos filhos de Maria Germano Edite Martins;
Cleanto Paiva Germano, Clélia Paiva Germano, Antônio Carlos Paiva Germano e Paulo Germano da Silveira Júnior, todos filhos de Dr. Paulo Germano da Silveira.
São bisnetos de Dona Tonheira:
Heyza de Sousa Martins, José Aldimar de Sousa Martins e Ana Angélica de Sousa Martins – filhos do casal Edival/Ma. José;
Luciana Germano Pinheiro, Flávio Germano Pinheiro, Mônica Germano Pinheiro, Valéria Germano Pinheiro, - filhos do casal: Dr. Francisco das Chagas Pinheiro/Valdite;
Bruno Ataíde Martins, Simone Ataíde Martins e Breno Ataíde Martins – filhos do casal Marival/Rosalba;
Sinara dos Santos Martins, Sintia dos Santos Martins e José Sande Germano Martins Filho – filhos do casal Sande/Sandra;
Sandoval Martins Neto, Luiz Eduardo Varela Martins e Renato Varela Martins – filhos do casal Dr. Valmar/Tázia.
Dra. Dianna Karla Medeiros Germano e Auta Stella Medeiros Germano – filhas do casal José de Arimatéia/Euzélia;
Thiago José Germano e Milena Paula Germano – filhos do casal José de Arimatéia/Rosileide;
Andréa Cristina Rocha Germano, José Agatângelo Rocha Germano, Adriano Rocha Germano e João Guilherme da Rocha Germano – filhos do casal Salatiel/Wilma;
Igor Germano e Amanda Germano - filhos do casal Cleanto/Maria do Socorro;
Carla Germano de Queiroz e Jaime Júnior de Queiroz – filhos do casal Dr. Jaime/Clélia;
Pedro Wilke Germano e Assíria Germano - filho do casal Antônio Carlos/Juciane;
Paulo Henrique Alves Germano – filho do casal Paulo Germano Jr. /Suzete
São trisnetos de Dona Tonheira:
José Carlos Marques Júnior e João Carlos de Medeiros Germano Marques - filhos de José Carlos/Dra. Dianna Karla;
Clara Germano França - filha do casal Milton/Auta Stella;
Mariana Martins Escanhuela - filha do casal Francisco Escanhuela/Heyza Cristina;
Maria Eduarda Ferraz Albuquerque Germano e Sofia Albuquerque Rocha Germano - filhas do casal Adriano/Samira;
Sofia Albuquerque Rocha Germano - filha do casal Adriano/Samira;
Lucas Josuá Rocha - filho do casal João Guilherme/Laryssa;
Rafaela Maria Galvão Martins - filha do casal Aldimar/Evelyne;
Felipe Tomaz Pinheiro da Silveira – filho do casal Pablo/Mônica;
Anne Caroline Alves Germano- filha do casal Paulo Henrique/Salete;
Arthur Porto das Neves Martins e Maria Isabel Porto das Neves Martins - filhos do casal Bruno/Luziane;
Lucas Santos Martins - filho do casal Breno/Silvia.
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Pesquisa realizada por José Marival Martins nos seguintes documentos:
• Informações apresentadas por Doutor Antônio Fernandes Mousinho para o Doutor Paulo Germano da Silveira;
• Anotações pessoais de Maria Germano Edite Martins
• Memorial de Família – Pesquisa Genealógica de João Bosco Fernandes e Colaboração de Antônio Fernandes Mousinho – Halley S/A Gráfica e Editora - 1ª Edição – 1994. .
• Uma História da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte de Luís da Câmara Cascudo – Fundação José Augusto – Natal/RN – 1972
quarta-feira, 10 de março de 2010
FAZENDA SANHARÓ E FAZ. NOVA FESTEJAM SÃO JOSÉ - 2010
Estamos realizando a FESTA em homenagem ao nosso santo padroeiro: São José.
Nosso homenageado é nada mais nada menos que o protetor do menino JESUS, é exemplo de defensor da Vida. Promoveu a educação de JESUS, juntamente com Maria que concebeu do Espírito Santo, tendo sido São José seu pai adotivo.
Foi escolhido por Deus para constituir a família sagrada. Utilizou todas as suas energias para defender a Vida.
Apresentamos abaixo a programação da sua festa, desta feita com a Capela reformada com recursos da própria comunidade. Vamos todos agradecer a Deus por nos proporcionar dias de reflexão e bênçãos divinas. Nosso padre Ivan dos Santos nos convida a participar com alegria, oração e partilha.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
PROFESSOR TÁ SEMPRE ERRADO...
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um coitado.
Tem automóvel, chora de "barriga cheia".
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta às aulas, é um "Caxias".
Precisa faltar, é "turista"
Conversa com outros professores, está "malhando" os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó dos alunos.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama à atenção, é um grosso.
Não chama à atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances dos alunos.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a "língua" do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, "deu mole".
É, o professor está sempre errado mas,
se você conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!
Fonte: Revista do Professor de Matemática 36, 1988