"O Nordeste Esquecido"
João da Mata Costa
O nordeste padece de nova seca.
Um fenômeno secular nunca resolvido
Sim, o Nordeste foi esquecido e já não é o mesmo.
O Homem aprendeu a fazer cisternas, açudes, etc.
As casas possuem antena parabólica e iluminação rural
Ainda assim é seco, o sertão. É triste.
O sertanejo ainda depende da quadra chuvosa. É preciso fazer algo. O sertanejo padece de sede e fome.
Foram séculos de esquecimento.
Nosso Eloy de Souza estudou o fenômeno das Secas detalhadamente.
Argentière compilou tudo sobre a seca.
Falta vontade política para resolver o problema.
Os políticos nordestinos não ajudam.
Euclides da Cunha gostava de olhar o sertão e o nosso povo, em comparação com outros povos e terras.
Escreveu o livro mais importante da literatura Brasileira
Onde é hoje o açude Cocorobó existiu Canudos. Uma população que foi dizimada pela república brasileira. Outros povos continuam morrendo.
Canudos e todo nordeste continua padecendo. No Brasil vivemos vários apartheids.
É preciso olhar o sertão não com o olhar do homem da praia. Do Litoral, do sul-sudeste do Brasil.
Euclides da Cunha reclamou do descaso com esse povo.
Mesmo assim Euclides tinha uma olhar positivista.
Euclides da Cunha reclamou do descaso com esse povo.
Mesmo assim Euclides tinha uma olhar positivista.
Um olhar preconceituoso. Foi assim que nos viu: “Qual quasímodos desengonçados”.
Mesmo assim ele mostrou o Brasil para os Brasileiros
Um Brasil que muitos ainda não conhecem.
É preciso fazer algo numa terra de tão forte cultura.
O Agro-negócio tem muita força.
Foram séculos de esquecimento que precisa ser urgentemente recuperado.
Mesmo assim ele mostrou o Brasil para os Brasileiros
Um Brasil que muitos ainda não conhecem.
É preciso fazer algo numa terra de tão forte cultura.
O Agro-negócio tem muita força.
Foram séculos de esquecimento que precisa ser urgentemente recuperado.
A Transposição era polemica. Mas a água é urgente
Dá-me um copo d´agua eu tenho sede. Não podemos mais esperar, Chega de descaso.
Dá-me um copo d´agua eu tenho sede. Não podemos mais esperar, Chega de descaso.